Mata Nacional do Buçaco

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Mata Nacional do Buçaco

A Mata Nacional do Bussaco localiza-se na área norte da Serra do Bussaco, no concelho da Mealhada. Com cerca de 105 ha, está exposta predominantemente a norte, possui relevo acentuado e desenvolve-se, entre as cotas 190m (Porta das Ameias) e 547m (Cruz Alta). É marcada por dois vales que se unem a poente do convento/hotel formando um vale profundo – o Vale dos Fetos - com orientação dominante nascente-poente, por onde corre uma ribeira que liga à ribeira da Vacariça inscrita na bacia do rio Cértima. Na origem desta cerca conventual encontra-se um Deserto de Carmelitas Descalços construído e vivido ao longo de dois séculos enquanto lugar de devoção e retiro espiritual. Desde 19 de maio de 2009 que é administrada pela Fundação Mata do Bussaco.

Existem dois momentos distintos na história da cerca carmelita do Bussaco e os testemunhos de ambos coexistem na mata. O primeiro compreende o período entre 1628-1834 que corresponde à fundação do convento e eremitério que inclui a ocorrência da batalha do Bussaco em 1810, durante a chamada terceira invasão francesa, em que os monges cuidaram dos feridos. O segundo momento corresponde ao período desde a extinção das ordens religiosas aos nossos dias, com uma forte transformação na segunda metade do século XIX e inícios do século XX. Este período corresponde à secularização da cerca onde as vertentes florestal e turística ganharam forte preponderância embora a dimensão sagrada do lugar nunca tenha deixado de sobressair. Será porventura o lugar em Portugal que preserva de forma mais autêntica a ideia de cerca-eremitério apesar de ter perdido essa função em 1834 e de ter sido submetida a um novo tipo de gestão florestal e acolhido um palácio-hotel associado a uma nova vivência em torno dos espaços termais do Luso e da Curia que lhe ficam vizinhos.

As terras que viriam a ser ocupadas pelos monges carmelitas na serra do Bussaco tinham pertencido ao mosteiro da Vacariça fundado no século VI, localizado no sopé da serra - cenobium Vacarize subtus monte Buzacho - na vertente voltada ao mar, mas que, em 1094, passaram para a posse da Sé de Coimbra. Em 1628, D. João Manuel, bispo-conde de Coimbra, autorizado pelo Papa Urbano VIII, doou-as à congregação, certo de que correspondiam às necessidades da vida eremita dos monges. A primeira pedra do convento dedicado à devoção da Santa Cruz foi lançada no seu pontificado, a 7 de agosto de 1628. Os monges transformaram o lugar, física e simbolicamente, ao encontro dos princípios e motivações de acordo com a sua regra inspirada no misticismo de Santa Teresa de Ávila e de São João da Cruz, procurando o distanciamento do mundo e levando uma vida asceta num ambiente comandado pelo silêncio.

Várias obras foram realizadas que contribuíram decisivamente para a transformação da paisagem. Em primeiro lugar, a edificação do pequeno convento, no centro da mata, e a construção do alto muro cercando toda a propriedade, fechando-a dentro de si própria, rodeada por uma aura de misticismo e inacessibilidade, inicialmente aberta ao mundo exterior apenas por uma única e tosca porta que servia de portaria do convento - a porta de Coimbra - de onde se descortinava, de acordo com o Padre Carvalho da Costa na sua Corografia Portuguesa (1707) “… uma paisagem grandiosa e esplêndida, por ser já muito considerável a altura da serra neste ponto em relação ao extenso território que se estende até ao mar. Para cima a serra empina-se em grande declive eriçada de massas enormes de rochedos, pitorescamente sobrepostos, parecendo prestes a rolar pela precipitosa encosta”. Desde a Porta de Coimbra ao convento foi construída uma avenida principal que sobe de poente para nascente, ladeada por quatro capelas dedicadas a São João da Cruz, São Pedro, Santa Maria Madalena e ainda uma outra contendo a fonte da Samaritana envolta por notável maciço de vegetação que ficou imortalizado no poema Las Soledades de Buçaco (1634) de Dona Bernarda Ferreira de La Cerda, notável figura da literatura do século XVII português e espanhol. O convento foi construído de acordo com a simplicidade exigida pela vocação eremítica do Deserto, com paredes revestidas a cortiça ou com embrechados de várias cores. Hoje apenas subsiste a portaria, o pequeno claustro e a igreja contracenando com o imponente hotel centenário neomanuelino.

A cerca foi recebendo o auxílio de variados benfeitores e ainda no segundo quartel do século XVII iniciou-se a construção das onze ermidas que permitiam aos religiosos viver algum tempo fora do cenóbio, completamente separados da comunidade. Estas ermidas eram dedicadas às principais devoções da congregação - Santa Teresa, Nossa Senhora da Assunção, Nossa Senhora da Expectação, São José, São João Baptista, São Miguel, Nossa Senhora da Conceição, Santo Elias existindo ainda as ermidas do Sacramento, do Sepulcro e do Calvário. Possuíam oratório, sacristia, campanário com sineta, espaço para repouso e casa de fogo para aquecimento e preparação de frugais refeições, pequenos jardins com alegretes, fontes ou cisternas. Sobre a ermida de S. José, até há pouco tempo, existiu o monumental cedro do Bussaco. As fontes foram outro elemento introduzido na paisagem do Bussaco tirando partindo das nascentes e linhas de água que abundavam na cerca. Eram também dedicadas a santos da particular veneração dos carmelitas - Santo Elias, Santa Teresa e São Silvestre - sendo também de referir a fonte da Samaritana, do Carregal e a Fonte Fria. Esta última foi mandada construir por iniciativa do bispo-conde D. João de Melo, já em finais do século XVII e que, de acordo com a descrição do Padre Carvalho da Costa na sua Corografia Portuguesa (1707) se configura como a mais elaborada do ponto de vista estrutural, formal e decorativo. As fontes revelavam-se essenciais pois abasteciam as ermidas e seus jardins e, no caso da fonte de S. Silvestre, em tempos revestida com embrechados e encimada por pirâmides, mas que ainda hoje se afigura imponente, a sua água abastecia o próprio convento e sua horta.

A introdução da devoção da Via Sacra que se desenvolve a sul do convento, encosta acima a partir da ermida de São José até à Cruz Alta deveu-se ao reitor da Universidade de Coimbra, D. Manuel Saldanha que, em meados do século XVII, à imagem de Jerusalém, ao longo de um percurso entre fraguedos e por baixo de densa vegetação, mandou colocar cruzes evocativas dos diferentes passos da paixão de Cristo as quais viriam a ser substituídas por 20 capelas encomendadas por D. João de Melo já no final do século. As capelas são denominadas. Passo do Horto; Passo da Prisão; Passo de Cedron; Porta de Siloé; Passo de Anás; Passo de Caifás; Varanda de Pilatos; Passo de Herodes; Passo do Pretórios; Passo da Cruz às Costas; Passo da 1ª Queda; Passo do Encontro com a Virgem; Passo do Cireneu; Passo da Verónica; Passo da 2ª Queda; Passo das Filhas de Jerusalém; Passo da 3ª Queda; Passo do Despojamento de Vestes; Passo da Crucificação; Passo do Calvário; Passo da Descida da Cruz e Passo do Sepulcro. Esta via sacra dolorosa configura-se como um dos conjuntos devocionais e penitenciais mais importantes da cerca contribuindo para a manutenção do carácter religioso do lugar. No séc. XVIII, o bispo de Coimbra D. António de Vasconcelos e Sousa (1706-1717) financiou esculturas para estas capelas que um século mais tarde se encontravam e muito mau estado de conservação. Em 1887, foi feita uma encomenda ao ceramista Rafael Bordalo Pinheiro de doze grupos escultóricos que não chegaram a ser totalmente construídos nem chegaram às capelas do Bussaco. O escultor Costa Mota sobrinho, em 1938, executou a encomenda do Conselho Nacional de Turismo para a realização dos 13 grupos escultóricos representando os Passos da Via Sacra.

A extinção das ordens religiosas em 1834 constituiu um fator decisivo para a transformação desta paisagem. Afastados os monges, o mosteiro e a cerca são anexados aos bens nacionais mas um movimento gerado com o objectivo de os salvaguardar e evitar a sua degradação leva a que seja encarregue o último prior de zelar pelo convento e cerca até que em 1838 são retirados da lista dos bens nacionais anunciados para venda passando para a Administração Geral das Matas do Reino em 1855. A cerca terá então começado a ser gerida de acordo com os princípios adotados para as matas pertencentes ao Estado, sobretudo no que diz respeito à gestão da vegetação e, em particular, à selecção das espécies a plantar.

Com a nova gestão foram construídos novos caminhos e estradas, edificadas construções de apoio aos serviços florestais aí instalados, abertas novas portas e foram realizados trabalhos intensos de arborização com possibilidade de experimentação na aclimatação de várias espécies. A rainha D. Maria II visitou o Bussaco em 1852, um ano antes da sua morte, acompanhada por D. Fernando e os seus filhos D. Pedro e D. Luís. Mais tarde, D. Maria Pia de Saboia, mulher do rei D. Luís, interessou-se pelo Bussaco e pretendeu fazer da cerca algo semelhante à intervenção de D. Fernando no Palácio da Pena na serra de Sintra. Em 1877, durante algumas semanas do mês de agosto, aqui permaneceu acompanhada pelos seus filhos D. Carlos e D. Afonso. O Bussaco, que conservava todas as construções dos monges, embora algumas de aspecto arruinado outras já reconstruídas ou ‘restauradas’, foi recebendo obras como as modificações da Fonte Fria levadas a cabo entre 1866 e 1881, a demolição da ermida de Santa Teresa, em 1884, para dar lugar a um chalet, a construção da cascata de S. Silvestre em 1887 e, por esta altura, construíram-se também os lagos e a feteira ao longo da ribeira. D. Maria Pia, em 1887, encomendou à firma G. Roda e Figli de Turim um projeto que hoje se encontra nos arquivos nacionais. Porém, não foi executado. Compreendia, entre outros aspectos, a construção de pavilhões, restaurante, quiosque, gaiolas para pássaros, aquário para peixes, grutas para animais selvagens, bancos de jardim, um ‘jardim inglês’ a ser construído na proximidade do convento o qual incluiria um jardim formal em forma de rosácea, o embelezamento da Fonte Fria e da Fonte do Carregal. O monte sagrado dos monges foi-se gradualmente modificando, mas foi com a construção do hotel, ou Palácio do Povo como lhe chamou Emídio Navarro, ministro das Obras Públicas e seu promotor, que se destruiu uma parte significativa do convento para introduzir no seu lugar o atual hotel. A sua construção foi iniciada em 1888 e concluída em 1907, segundo projeto de Luigi Manini, num estilo revivalista do manuelino. Foi logo criado o chamado Jardim Novo sobre um terraço a sul, contíguo ao convento. O jardim que hoje aqui se mantem foi reconstruído na década de 1940. Do convento foram conservadas a igreja e o claustro onde esta se inscreve, encostados ao hotel. Outros arquitetos contribuíram para o que hoje o Bussaco é, como a casa dos Cedros de Nicola Bigaglia (1841-1908), a Casa dos Brasões de Norte Júnior (1878-1962), autor da Casa dos Brasões, pautam-se por uma plasticidade comum à generalidade do complexo edificado. As obras ficaram concluídas em 1907, sendo o Palácio convertido em Hotel de Luxo – o Palace Hotel do Bussaco, considerado um dos pontos de maior interesse de todo este conjunto.

A Mata do Bussaco está muito em estudada sob o ponto de vista florístico e faunístico. Existem vários registos deixados por viajantes e estudiosos estrangeiros e portugueses sobre a cerca. Em 1689, Tournefort, botânico da corte de Luís XIV, deixou-nos informação preciosa sobre a vegetação então existente nessa época e, mais tarde, Frei João do Sacramento legou-nos um inventário das riquezas vegetais da cerca, que ele próprio soube valorizar e registou na sua Chronica de Carmelitas Descalços (1721). Link, botânico e mineralogista que visitou Portugal entre 1797 e 1798 acompanhando o conde Hoffmansegg, de regresso à Alemanha publicou em 1803 as suas impressões sobre esta viagem deixando-nos sobre o Bussaco uma descrição que corresponderá aos últimos tempos em que a cerca foi habitada pelos monges: "Uma densa floresta envolve o convento; belas árvores ensombram os atalhos que serpeiam em todos os sentidos, levando-nos ora a uma capela, ora a um cruzeiro, ora a um santuário oculto entre a folhagem; musgo espêsso e sempre verde tapeta o chão e os troncos das árvores; pequenos riachos rebentam da rocha e logo se perdem entre as moitas, e por toda a parte ciprestes majestosos e seculares, agrupados pitorescamente, pinheiros marítimos de altíssimo porte e carvalhos ancestrais coroados de hera ..."

A diversidade florística da mata é assinalável. Um vasto arboreto cobre cerca de 80% da área com uma notável diversidade de espécies da flora assim como da fauna que beneficiam de um microclima húmido e temperado e onde chega a influência do Atlântico que daqui se avista. A mata contrasta fortemente, em termos formais, cromáticos e texturais, com as plantações regulares de eucalipto que hoje dominam uma parte significativa da restante área da serra. Trata-se de um processo de florestação que, terá sido iniciado pela ação dos monges (ou mesmo anterior à sua chegada), destacando-se ainda da floresta original alguns carvalhos, azereiros e loureiros a par com muitas espécies exóticas introduzidas a partir de 1850 como araucárias, cedros, eucaliptos, pseudotsugas e sequoias havendo ainda hoje a forte presença de espécies invasoras lenhosas como as acácias e os pitósporos que constituem um sério problema para a conservação e manutenção da cerca. Os cedros-do-Buçaco (Cupressus lusitanica), o ex-libris da mata, são originários do México e mantêm uma forte presença tendo sido inicialmente plantados pelos monges. De certo modo, os monges pretenderiam replicar o Monte Carmelo (Israel), o local de origem da ordem carmelita, uma montanha mediterrânica onde viviam ermitas inspirados na vida do profeta Elias sendo que a própria palavra ‘carmelo’ na sua origem significa ‘jardim’. A mata climácica existente na mata e que, segundo alguns autores, conserva as características típicas da floresta primitiva antes da ocupação humana alberga três habitats diferentes: o carvalhal de carvalho-alvarinho e carvalho-negral, o loureiral dominado pelo loureiro, com presença frequente do medronheiro, do folhado e do azevinho, e o ‘Adernal’, uma formação vegetal única pela sua idade, composição singular e extensão dominada pelos adernos (Phyllyrea latifolia) de grande porte arbóreo, que se estende desde a Cruz Alta até ao Passo de Caifás, formando um bosque denso, e em que dominam espécies subarbustivas como a gilbardeira, a torga, o pilriteiro e as silvas e diversas trepadeiras. O Pinhal do Marquês da Graciosa ocupa sensivelmente 15 ha e foi acrescentado à mata por processo de expropriação em 1887. Inicialmente servida por uma única porta – a Porta de Coimbra - hoje a cerca possui 10 portas: Ameia, Luso, Degraus, São João, Serpa, Rainha, Sula, Cruz Alta, Coimbra e Lapas.

Hoje existe um centro interpretativo na chamada Loja da Mata, a partir de onde são dadas informações sobre os cinco trilhos (Água, Via Sacra, Militar, Natureza e Floresta Relíquia) e visitas ao convento de Santa Cruz. Cinco antigas casa de guardas florestais deram origem às chamadas Casas do Bussaco (3 casas em Turismo em Espaço Rural e 2 casas em Alojamento Local). Existem ainda diversos espaços cedidos para eventos. No exterior das Portas de Coimbra, estão gravadas duas bulas papais. Uma bula do Papa Gregório XV, datada de 23 de Julho de 1622, interditando a entrada de mulheres nos conventos carmelitas sob pena de excomunhão e uma bula do Papa Urbano VIII, datada de 28 de Março de 1643, com sentença de excomunhão para quem destruísse árvores e apanhasse lenha.

Monumento Nacional - Decreto n.º 5/2018, DR 1.ª série, n.º 10/2018 de 15 junho 2018 / Restrições Arquitetónicas e Urbanas, Portaria n.º 44/2018, DR 2.ª série, n.º 13 de 18 janeiro 2018

Inventário: Teresa Andresen (Adaptado de ANDRESEN, T. e MARQUES, T. PORTELA (2004) A cerca; uma paisagem entre o sagrado e o profano. Monumentos, 20, pp. 8-19

inserido na ROTA DO LITORAL CENTRO

Mata Nacional do Buçaco

(consultada em março de 2020): ANDRESEN, T. e MARQUES, T. PORTELA (2004) A cerca; uma paisagem entre o sagrado e o profano. Monumentos, 20, pp. 8-19
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