Casa do Barão de Fermil
Norte | Celorico de Basto
Casa do Barão de Fermil
Quinta com cerca de 3 ha, em ambiente urbano, à entrada da vila de Fermil de Basto, à face da estrada nacional, em terreno de suave declive, virada à paisagem e ao Monte de Nossa Senhora da Graça. Acesso por portal ladeado por dois exemplares notáveis de magnólias que conduz ao terreiro da casa e ao jardim que a circunda. A casa armoriada, bastante imponente, tem uma traça típica dos anos 30 do séc. XX, muito ao estilo da “casa portuguesa” de Raul Lino e foi mandada construir pelo primeiro Barão de Fermil, Guilherme Alves Machado, num local onde já existiria uma construção antiga. O jardim apesar de moderno apresenta uma tipologia inspirada nos “Jardins de Basto”, com topiárias de camélias, bastante elaboradas, algumas formando casas de fresco e arcadas. Pontuam o jardim de topiárias, azáleas podadas em bola, uma Lagerstroemia e palmeiras. Por todo o jardim nota-se o gosto pelas camélias traduzidas em múltiplas variedades. Atrás da casa, para além dos caramanchões de camélias encontra-se um bosquete de cedros e carvalhos. Na parte mais alta do jardim encontra-se a piscina e um mirante, virado ao caminho público. Lateralmente a este bosquete corre sebe de buxo que enquadra caminho que conduz aos terrenos agrícolas da quinta e antiga adega. Junto a este caminho pequeno tanque de granito. Por entre os exemplares notáveis do bosquete surgem algumas estátuas e pequenas fontes. É um jardim moderno com um toque tradicional, misturando o jardim formal de topiárias com o jardim romântico que cresce livremente.
Inventário: Joaquim Gonçalves – abril de 2018.
Casa do Barão de Fermil
(Consultada em abril de 2018)
FERNANDES, M. Francisca O. C. – Camélias ou Japoneiras são o encanto dos Jardins de Basto. Terras de Basto. Ano XIII, nº 248 (30 Mar. 1994), p. 3.
STOOP, Anne de – Palácios e Casas Senhoriais do Minho. 2ª ed.[S.l.] : Civilização Editora, 2000. pp. 172-173.