Paço Vedro

Norte | Ponte da Barca

Paço Vedro

Quinta localizada à face da estrada nacional junto ao rio Vade, composta por casa com mata, jardins e campos agrícolas.

A primeira referência a uma construção neste local surge em 1290 com a menção da freguesia de S. Martim de Magalhães, onde, segundo alguns autores existiu um paço erguido por D. Sanches Morais ou por D. Alonsa Martins Castelões, casada com D. Afonso Rodrigues que tomou o apelido Magalhães. Em 1547, Álvaro Pires, abade de S. Marinho de Paço Vedro, emprazou as terras a favor de seu filho Gonçalo Coelho e mulher Catarina Vieira Leitão. Em 1624, por falta de descendência, D. Inês de Magalhães legou a quinta às religiosas de Val de Pereiras, de Ponte de Lima. Em 1774, os Comendadores da Ordem de Malta Frei António e seu irmão Gonçalo de Abreu Lima compraram ou emprazaram às religiosas a quinta e construíram a atual casa. Durante as invasões francesas a família Abreu Lima que morava na Casa do Outeiro, em Ponte de Lima, refugiou-se em Paço Vedro. Em 1864 foi vendida por Fernão Pinto de Lencastre.

O acesso é feito através da mata que conduz à casa, com terreiro fechado e arborizado, com tílias, araucárias e castanheiros. Atrás da casa encontra-se jardim formal de buxo e os campos agrícolas, atravessados por alameda coberta por ramada. No fundo da propriedade existe um grande pombal.

Imóvel de Interesse Público, Decreto nº 45/93, DR, 1.ª série-B, n.º 280 de 30 novembro 1993.

Nota tendo por base visita exterior à propriedade e fontes bibliográficas: Joaquim Gonçalves - outubro de 2018.

Paço Vedro

(Consultada em outubro de 2018)
SILVA, António Lambert Pereira da – Nobres Casas de Portugal. Porto : Livraria Tava-res Martins, 1958. Vol. I. p. 313.
STOOP, Anne de; MAYOR, João Paulo Sotto (fotografia) – Arquitetura Senhorial do Minho. [S.l.] : Caminhos Romanos, 2015. pp. 311 - 315.
http://www.monumentos.gov.pt/site/app_pagesuser/SIPA.aspx?id=3591

Paço Vedro de Magalhães, EN 101