Casa de Aldão
Norte | Guimarães
Casa de Aldão
Quinta murada com cerca de 40 ha com grande área de mata, cujo acesso é feito através desta por portal, com grandes zonas de vinha, com sistemas de condução da vinha novos mantendo-se ainda o enforcado, ficando a casa, de grandes dimensões numa zona alta da propriedade, com jardins formais em dois socalcos, laterais à casa.
O morgadio já é referido no séc. XVI fundado por Manuel Barbosa em terras concedidas pela Casa de Bragança. A casa permaneceu na família até 1794, ano em que a viúva D. Ana Josefa Caetana de Figueiredo Pimentel vendeu aos irmãos Gualter e Domingos Martins da Costa, da Casa de Minotes.
A grande mata com denso carvalhal conduz à entrada principal da casa, com um caminho de buxo, ladeado por pomar e fonte com nicho de Santo António, junto à escada. Em quota mais baixa, num campo lateral encontra-se um enorme tanque cuja água jorra deste patamar. A casa em quota elevada é ladeada por grande fonte de espaldar, com pátio agrícola do lado direito e jardim do lado oposto. Ambos os dois patamares do jardim são marcados pela formalidade dos canteiros sinuosos de buxo com camélias, algumas de porte notável, sendo o patamar superior, o de maiores dimensões com fonte central e rodeado por muro com alegretes e conversadeiras viradas à paisagem dos campos e da mata da quinta.
Inventário: Joaquim Gonçalves – maio de 2019.
Casa de Aldão
(Consultada em maio de 2018)
STOOP, Anne de; MAYOR, João Paulo Sotto (fotografia) – Arquitetura Senhorial do Minho. [S.l.] : Caminhos Romanos, 2015. pp. 138-143.