Solar do Baganheiro
Norte | Ponte de Lima
Solar do Baganheiro
Quinta murada com cerca de 4,5ha com entrada por portal junto à estrada nacional com grande mata de castanheiros na entrada, implantada em encosta, com jardim e campos agrícolas em socalco.
A casa foi mandada construir pelo Cónego Diogo Corrêa, Cavaleiro da Ordem de Malta, em terras que já desde a Idade Média pertenciam à Ordem, com o nome de Casa de Cima de Vila do Couto de Queijada. A propriedade passou para os seus sobrinhos e ainda hoje se mantém na posse da família. Foi ampliada no séc. XVIII, altura em que se desenvolveu o cultivo do linho, passando a ser conhecida por “Baganheiro”, pois “baganho” em galaico-português significa a semente do linho. A casa, como tantas outras da região, sofreu com as invasões francesas, sendo saqueada. A velha torre foi transforma-da no séc. XX segundo projeto de Raul Lino. A família foi proprietária do Mosteiro de Refóios do Lima e dela vieram várias peças, nomeadamente os painéis de azulejos neo-clássicos do refeitório.
Atrás da casa encontra-se o pátio agrícola com espigueiro, zona da piscina e jardim de buxo, tudo em socalcos. Em quota mais baixa encontram-se os campos com vinha.
Nota tendo por base visita exterior à propriedade e fontes bibliográficas: Joaquim Gonçalves - outubro de 2018.
Solar do Baganheiro
(Consultada em outubro de 2018)
STOOP, Anne de; MAYOR, João Paulo Sotto (fotografia) – Arquitetura Senhorial do Minho. [S.l.] : Caminhos Romanos, 2015. pp. 404 - 406.
http://www.monumentos.gov.pt/site/app_pagesuser/SIPA.aspx?id=7325