Jardim do Museu Nogueira da Silva

Jardim de Casa-Museu, iniciativa do Comendador António Augusto Nogueira da Silva (1901-1976), empresário, filantropo e colecionador desenvolvido atrás da casa do séc. XX projetada pelo Arquiteto Rodrigues Lima e doada em 1975 por Nogueira da Silva, com o seu recheio à Universidade do Minho.

O jardim do século XX, época da construção da casa é uma junção de obras de arte da época com obras bem mais antigas como é o caso das três fontes barrocas que se encontram no jardim, uma delas conhecida como Fonte de São Beda, comprada por Afonso Correia Leite e proveniente do Mosteiro de Tibães.

O acesso ao jardim é feito através da casa-museu através de a pátio em quota mais baixa, conhecido como “Terreiro Jorge Barradas” devido aos grandes painéis cerâmicos que aqui se encontram deste autor. O pavimento do pátio é em mármore e forma diversas composições de desenhos geométricos. Uma vez no jardim, por escada acede-se ao patamar superior ao chamado de “Jardim do Chá”, composto por jardim formal com canteiros de buxo, roseiral, urnas com flores, fonte central com putto, seguida por três monumentais fontes barrocas. A central é ladeada por pedras de armas, e as outras duas, mais recuadas em patamar ligeiramente superior, enquadrando todo o fundo do jardim. O espaço é ricamente decorado por estatuária, bustos e painéis de azulejos, uns holandeses do século XVII, outros pombalinos, todos figurativos.
Espécies como camélias, magnólias de flor grande, ciprestes, teixos e latadas de glicínia dominam no jardim.

Inventário: Joaquim Gonçalves – maio de 2019.