Casa do Visconde de Olivã
Alentejo | Campo Maior
Casa do Visconde de Olivã
A casa do Visconde de Olivã em Campo Maior data do século XVII e era então conhecida pelo Palácio dos Meneses. Posteriormente foi comprada por José Vitorino Machado. A sua viúva casou com Cristóvão Cardoso de Albuquerque Barata, passando o palácio a chamar-se Casa do Barata. Na década de 1980 foi adquirido pelo Município de Campo Maior que o restaurou para novas funções: biblioteca e repartição de finanças. Em 1993 foi selecionado no Programa de Projectos-Piloto de Recuperação de Jardins Históricos da Comunidade Europeia (DG XV); mais tarde em 2005, aqui se instalou o Lagar-Museu.
A fachada da casa dá diretamente sobre a rua, havendo um pequeno largo com uma fonte. Entra-se no palácio por um portal e acede-se a partir daqui ao jardim. Este está organizado em três patamares. O primeiro patamar é constituído por um pequeno jardim com sebes de buxo talhado, bancos em estuque trabalhado nos cantos e uma casa de fresco na extremidade Nascente do eixo transversal do jardim; uma outra Casa de Fresco, na extremidade Poente, colapsou durante as obras de musealização do Lagar não tendo ainda sido restaurada. Uma rua principal, descentrada em relação ao edifício, atravessa o segundo patamar, o Laranjal / Horta terminando no Palmar. No final, o terceiro patamar, à direita, um outro espaço conduz ao Caramanchão da Lua onde também existe uma fonte de embrechados, ponto mais alto do jardim. O espaço é rico em elementos decorativos – bancos, fontes, muretes, nichos, arcos, alegretes, pequenos pavilhões – dominantemente revestidos por reboco branco e nos canteiros encontram-se uma diversidade de espécies como limoeiros, laranjeiras, romãzeiras, oliveiras, buxos, alecrim e alfazemas.
inserido na ROTA DO ALENTEJO