Parque da Pena (inclui Chalé da Condessa D Edla)

Lisboa | Sintra

Parque da Pena (inclui Chalé da Condessa D Edla)

O parque da Pena estende-se pela encosta Norte da Serra de Sintra dentro dos limites do Parque Natural de Sintra-Cascais, numa área muito declivosa virada a Norte onde surgem afloramentos rochosos de grandes blocos de granito arredondados que forma integrados no desenho do parque. Uma sábia utilização da água aproveita esta vertente da Serra rica em água transformando-a em fontes, ribeiros, cascatas lagos que aumenta a humidade do ar e completam em frescura um clima já de si caracterizado por temperaturas mais baixas e precipitação mais elevada que, nas regiões circundantes. A proximidade do oceano e o embate e subida das massas de ar húmidas levam esta encosta a estar frequentemente envolta em brumas, e com humidade permanente no ar, criando um microclima benéfico para muitas plantas, permitindo aumentar o leque de espécies com bom crescimento nos jardins.

Reconhecendo as qualidades do lugar, o Rei D. Fernando II, marido da Rainha D. Maria da Glória, acabado de chegar a Portugal em 1836, compra a área do Parque da Pena e nela vai investir toda a sua vida, desenhando, construindo, plantando e vivendo encantado pela beleza da Serra de Sintra. Dizem-nos os documentos que D. Fernando Saxe-Coburgo-Gota comprou o " mosteiro da Ordem de S. Jerónimos mandado construir por D. Manuel em 1502, com as suas casas de hospedaria, cerca, terras de semeadura, pinhal vizinha Quinta da Abelheira e Capela de São Miguel, num total de 200ha, iniciando obras de restauro e ampliação para adaptação a residência de Verão" O registo destes factos simples de intenções normais veio a agigantar-se nos cento e cinquenta anos que se seguiram. A transformação da paisagem por D. Fernando numa expressão romântica no alto da Serra, contagiou a sociedade portuguesa e atraiu centenas de outras "residências de verão" transformando pouco a pouco a paisagem da Serra de Sintra e valorizando-a ao ponto de em 1986 ter entrado para a lista do Património Mundial como Paisagem Cultural da Humanidade. 

De todas as expressões artísticas deste Rei vindo das terras que os seus títulos indicam― Saxónia, Coburg e Gotta— aquela que mais suscita a exaltação estética nos séculos que se seguiram é a composição paisagística e romântica do Palácio e Parque da Pena em Sintra. A obra de D. Fernando amadureceu ao longo do século XX e atingiu a sua expressão plena quando os cedros, as tuias, os abetos, e as araucárias que mandou plantar atingiram a sua idade adulta de cinquenta a cem anos e quando a Serra de Sintra passou de monte escalvado e pedregoso a uma bosque contínuo verde e repleto de palácios no qual a nobreza e a alta burguesia construi os seus refúgios de sonho. Aos 22 anos, D. Fernando iniciou a construção de um grande palácio no cimo do monte, visível desde Lisboa, introduzindo o romantismo em Portugal tanto na arquitetura como na arte de jardins. Juntou à sua visão a sabedoria do barão de Eschwege e iniciou, a construção da obra pioneira do romantismo em Portugal como registou José Augusto França (França, 1990, p. 216.) que não ficou pela arquitetura e pelo ornamento e se estendeu à paisagem, seguindo os princípios do romantismo na arte de compor o espaço exterior. 

O retrato completo de D. Fernando nas suas múltiplas atividades e interesses foi-nos revelado por Monterroso Teixeira (1986), e no Plano de recuperação do Parque da Pena Teresa Andresen estabelece pela primeira vez o lugar da Pena entre os parques - referência do romantismo, e confirma a competência do Rei no domínio da arquitetura paisagista. De facto, a sua obra na Pena não se limita à introdução de plantas. A abertura à novidade de plantas destinadas aos jardins das Necessidades e da Pena é talvez a parte mais bem documentada da contribuição do rei para o incremento da arte de construir jardins. Centenas de encomendas de plantas foram encontradas e apresentadas na obra Necessidades: Jardins e Cerca que comprovam o gosto de inovação e experimentação, o que bem se compreende quando os invernos rigorosos da Turíngia foram trocados por temperaturas que não deixavam chegar a geada, e a tradição portuguesa de aclimatar plantas vindas dos quatro cantos do mundo voltou a nascer pela vontade do novo rei atento à conjugação dos elementos naturais e do gosto colecionador da Europa. 

Toda a composição do Parque da Pena é arte e transporta símbolos que pertencem às regras dos tratados de arte de jardins, mas também a grandes obras literárias da época. Teresa Andresen estabelece pela primeira vez a inegável relação entre a obra literária de Goethe, As Afinidades Electivas, e o traçado do Parque da Pena, imaginado, plantado, desenhado e ornamentado sob a batuta do jovem D. Fernando. Uma vez lido o texto e feita a correlação obra literária – obra paisagística, a visita ao parque passa a ter um valor extraordinário como efeito emocional de múltiplas componentes e a confirmar-se como obra do romantismo na sua plena abrangência, ultrapassando o valor do palácio como obra arquitetónica. Escreve Andresen “Em As Afinidades Electivas, o parque é usado como uma oportunidade para expressar os sentimentos mais íntimos da natureza humana de uma dada época. As Afinidades Eletivas têm como cenário a província alemã, no princípio do século dezanove” (Andresen, 1998, p.13). Algumas das construções que surgem nas Afinidades Electivas são quase iguais, pela localização, às mandadas construir na Pena: “’Decidiram construir um pavilhão em frente a um pequeno montículo na encosta, na parte superior da colina. Este pavilhão era para ficar colocado numa posição estratégica em relação à residência, para ser visto a partir das janelas desta e das janelas era para se ver a residência e os jardins’ (Goethe in Andresen, 1998) [...] Dir-se-ia uma narrativa sobre a razão de ser do Templo das Colunas – ou mesmo do Chalet da Condessa - ‘olhando o Palácio e o Palácio ‘olhando’ o Templo das Colunas” (Andresen, 1998, p.16). Segundo a mesma autora, a Pena parece ser ainda tributária de outros jardins localizados perto de Coburgo, como é o caso de Sanspareil, plantado em 1774, e portanto já maduro no tempo em que D. Fernando vivia na Turíngia. “Se D. Fernando não o [o parque de Worlitz] visitou antes de vir para Portugal, ou tão pouco visitou Sanspareil, próximo de Bayreuth, de eles ouviu falar ou viu gravuras. Sanspareil tem uma tal capacidade de evocar a Pena que é irresistível admitir a sua influência na Pena de D. Fernando” (Andresen, 1996, p.16). 

Ao Rei se junta na execução desta obra o Barão de Eschewege, oriundo da Renânia, e autor de uma das primeiras mansões românticas na Europa. Para além disso, era naturalista, grande conhecedor de mineralogia, geologia, botânica e engenheiro militar. Desde 1803 que se encontrava ao serviço de Portugal. Combatera as tropas francesas e, em 1810, fora para o Brasil onde desenvolveu importantes trabalhos de geologia e mineração. De regresso a Portugal, fora empossado no cargo de diretor de minas. Eschwege soube executar as ideias, acompanhando o príncipe e passando a visão romântica a empreitada bem executada, mas a invenção do Parque vem do universo rico e sensível criado no ambiente ilustrado da Turíngia dos caçadores e das grandes florestas. É em Sintra possível afirmar que a expressão artística onde se reconhece a D. Fernando plena qualidade e a centelha do génio é a arte paisagística. <br/>

A descrição oficial do Parque da Pena refere uma propriedade de planta irregular, limitada por 15 Km de muro revestida por uma densa vegetação arbórea e uma complexa rede de caminhos de grande qualidade de construção e sofisticado sistema de drenagem. Prossegue com a descrição dos elementos construtivos que reconhecemos por onde nos levam os caminhos desde a entrada principal até ao lago junto à saída a cota mais baixa num passeio que pode durar mais de duas horas. 

A entrada do Parque é marcada por um imponente portão cujo gradeamento ostenta motivos mouriscos que iremos reencontrar em pormenores de serralharias ao longo do parque. À direita da entrada, um jardim geométrico construído em três patamares com sebes de buxo leva ao Jardim das Camélias inicialmente conhecido por Jardim dos Frades com um tanque simples e onde com muros de pedra se criaram terraços cobertos hoje de camélias e rododendros. 

Daqui se passa para a Feteira da Rainha onde fetos arbóreos encontram as condições de humidade excelentes para ganhar altura e porte num ambiente de frescura e calor espalhando-se entre lagos, riachos e pedregulhos cobertos de musgo. Aceres, cedros e tuias também atingem grandes portes e acompanham o desenrolar dos caminhos onde pedras enormes e arredondadas aumentam o ambiente de Natureza bravia. 

As peças construídas dentro do parque respondem a um programa bem pensado em que um elaborado sistema de vistas oferece uma fruição do parque cujos pontos de paragem permitiam ver as vistas para fora, para o mar ou para a Várzea de Colares ou se dirigiam para outros atrativos do parque. Caminha-se até à Cruz alta para daí ver o palácio de frente á mesma cota. 

O templo das colunas com uma cúpula em bolbo servia para ver a vista e ser visto do palácio, constitui um "pavilhão árabe" de planta octogonal, sobre uma plataforma rematada por um muro curvo com alegretes e bancos de cantaria e costas revestidas a azulejo. Os elementos construídos, a sua localização e o seu significado constituem um complemento importante da estética pitoresco-romântica que encontramos no Parque da Pena. Em vez de estátuas e esculturas cuja narrativa marcava o jardim clássico, as construções designadas por fabrique e de que fala Monique Mosser como edifícios de "efeito" que a invenção humana adiciona à Natureza surgem a partir do seculo XVIII. No caso da Pena e já com uma nova estética do Romantismo mais naturalista encontramos variadas construções localizadas em pontos cuja abertura visual é propositada para se ver de um local para o outro. Formas sempres renovadas e de muita fantasia, as fabrique têm na Pena uma função importante de pontos de paragem, criando eixos visuais entre construções no interior do Parque ou mais ainda no seu início assentos que permitiam apreciar a vista para o mar e para a Várzea de Colares até à praia das Maçãs. O Alto De Santa Catarina é um exemplo desta forma de construir em terreno acidentado pois inclui um banco colocado entre blocos de granito, a que se sobe passando por baixo de blocos de granito formando um arco natural e a marca humana marcado são dois degraus revestidos a azulejos. Conhecido por Poltrona da Rainha, este ponto oferece uma das melhores vistas do Palácio da Pena. 

Continuando para a parte poente do parque surge uma Capela genuinamente Manuelina que fazia parte da cerca dos Jerónimos original e perto desta o tanque dos frades, construção retângula, em pedra restaurado já no seculo XXI. O seu ornamento é um nicho pintado de frescos com fonte aberto no grande muro de suporte que acompanha o tanque posteriormente e contem o terreno que se estende a cota superior. 

Ainda nesta área construída no tempo da Rainha D. Maria II encontra-se a estufa antiga numa zona plana e na Mata da Vigia foram construídas a Abegoaria onde dormiam os bois cujo trabalho foi essencial para a construção de todo o Parque e Estufas. 

Por trás da Fonte dos Passarinhos, e andando para Norte surge-nos o grande vale que desce e onde foi muito bem aproveitada linha de água natural, através de uma adaptação do ribeira natural em seis lagos, várias cascatas e fontes que naturalmente existiam e foram redesenhadas permitindo conter a água e pequenos lagos de formas naturais. Um caminho acompanha o descer deste vale até se chegar à grande peça de água onde uma construção em torre de castelo surge no meio do lago. Chega-se ao portão de baixo onde foi construída a casa do guarda e de novo o gradeamento que limita a propriedade e que constitui uma das entradas para a visita ao Parque da Pena. 

A rainha morre e daí a uma década o Rei D. Fernando casa com Elise Hensler (1836-1929), condessa d´Edla, em 1869, e o Parque da Pena inicia a sua segunda vida pois a Condessa educada em Boston é uma mulher culta e com um profundo amor pela natureza. 

A escolha do local para a construção do Chalet perto das estufas e a poente do palácio é estratégica pois sendo longe vê-se o palácio e a proximidade de grandes blocos de granito é em si já a base de um jardim romântico hoje restaurado com o apoio do Fundo EEAGrant. Do pequeno Chalet da Condessa e de alguns bancos talhados em ressaltos dos rochedos imensos avista-se o Palácio da Pena, magnífico e extravagante como uma fabrique pousado sobre as penhas de granito da Serra. 

O Rei completou a sua obra fazendo um refúgio romântico para si e para a Condessa e um jardim nasceu na continuação do Parque da Pena, feito do conhecimento maduro das árvores e plantas que em Sintra agradecem o clima húmido e o solo granítico, sobrevivendo até hoje uma coleção de fetos arbóreos ao longo de vale, que perpetuou com o nome de Feteira da Condessa, os amores do Rei por Elisa. Do tempo do D. Fernando e da Condessa ficaram ainda azáleas, camélias, rodhodendrons e o restauro deste jardim (inaugurado em 2011) reintroduziu trepadeiras que sobem sobre a cortiça das paredes com clematis, jasmim e rosas; os lagos que haviam desaparecido sob o matagal foram descobertos e impermeabilizados como eram no início: com alcatrão, material que D. Fernando já tinha experimentado no seu jardim das Necessidades em Lisboa. São lagos de formas irregulares e bordas pretas que contrastam com os caminhos em saibro branco ladeados de valetas em calçada. Tudo bem executado, sólido e a jogar com a vegetação com mão de Mestre, conhecedor de Botânica, aguardando que o tempo validasse o seu valor como obra de arte nascida de uma Paixão a dois. 

Sobre uma ponte curva uma pérgula de glicínia deita o seu perfume em Maio e daí se avistam os lagos do vale, irregulares que o ambiente húmido da Serra permite fazer crescer em verdes que se diluem com o verde dos fetos da Feteira da Condessa. 

Outra planta inesperada foi introduzida logo acima do Chalet, no Alto do Chá: muitos pés de chazeiro vieram confirmar o microclima húmido da Serra de Sintra onde, pelo meio das nuvens e do ar frio, vem terminar o dia a luz dourada do sol refletido no grande Oceano. Já em carta datada de 16 de Julho de 1809, Lord Byron avisava o seu amigo Hodgson “[...] Devo apenas observar que a vila de Cintra, na Estremadura, é talvez a mais bela do mundo [...] ” (Byron in Ramalho, 2010). 

Diz-nos Margarida Magalhães Ramalho (2010) que "Com a morte do rei em Dezembro de 1885 a condessa d´Elda torna-se pelo seu testamento ‘legatária de tudo o que por lei posso dispor.’ [...] O monarca (D. Carlos) que estava apostado em “repor” Portugal no mapa da Europa, vai desenvolver, com o apoio do Marquês de Soveral, seu ministro em Inglaterra, uma intensa ação diplomática. Nesse âmbito entre 1903 e até ao final do reinado, por Lisboa vão passar, em visita oficial, os principais chefes de Estado europeus. A Pena, torna-se então um palácio de visita obrigatória, no circuito dos ilustres visitantes. Após o regicídio, será aqui que a rainha D. Amélia vai passar os verões até 1910.” (Ramalho, 2010). 

Hans Christian Andresen escreveu sobre o este lugar "O Palácio propriamente dito teve a sua origem no tempo de Vasco da Gama. No ano da célebre expedição à Índia, caçava o rei um dia lá no alto, um pouco abaixo do lugar onde hoje fica o palácio e daí avistou a frota de Gama regressando. Na sua alegria prometeu mandar construir aí um convento, o que cumpriu. Todo o caminho da serra é um jardim, onde a natureza e arte maravilhosamente se combinam, o mais belo passeio que se pode imaginar.” (Andersen, 1866). 

Não há jardim que mais se pareça a um cenário de ópera do que o que envolve o Chalet da Condessa, no Parque da Pena em Sintra. Enormes rochedos arredondados que parecem ter saído da terra, posados uns sobre os outros, rodeiam o chalet - e a vista para o Palácio da Pena transporta-nos para um conto de fadas. Ali escolheram o sítio para viver a sua paixão o Rei D. Fernando II (1819-1885) e a sua amada. Pelo meio das brumas que sobem a serra de Sintra, numa clareira da floresta de grandes árvores que eles próprios plantaram a partir de 1864, uma casinha a imitar madeira e decorada por troncos de sobreiro, telhados pontiagudos e varandas com vasos de flores em cortiça, submete-se à Natureza sublime com que Sintra desde sempre atraiu os monarcas. 

O compositor alemão Richard Georg Strauss (1864 - 1949) ao visitar Sintra e o palácio da Pena escreveu “Hoje é o dia mais feliz da minha vida. Conheço a Itália, a Sicília, a Grécia e o Egipto e nunca vi nada que valha a Pena. É a coisa mais bela que tenho visto. Este é o verdadeiro jardim de Klingsor - e, lá no alto, está o castelo do Santo Graal.” (Richard Strauss in Ramalho, 201, p.101). 

O parque é parcialmente incluído na Zona de Proteção do Palácio Nacional da Pena e do Chalet da Condessa de Edla. Incluído também na Área Protegida de Sintra – Cascais. 

Texto de Inventário: Cristina Castel-Branco – 2020.

inserido na ROTA DA GRANDE LISBOA

Parque da Pena (inclui Chalé da Condessa D Edla)

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Parque da Pena, Estrada da Pena